Hoje a Yamaha divulgou imagens da repaginação da Fazer, lançada como Fazer 2016, com preço sugerido de R$13.620,00 e singelas alterações.
Devemos considerar que estamos em um momento de crise financeira, talvez por este motivo a Yamaha não arriscou em criar uma nova moto para o segmento, ou apresentar modificações mais drásticas, afinal, gastar pouco e tentar dar um fôlego a um produto antigo talvez seja a melhor receita para não atualizar valores e manter um produto competitivo no mercado.
Acredito que de real melhoria, apenas a tampa do tanque, que desde o modelo lançado em 2010 eu questionava, e dizia que poderia ter um desenho melhor, no estilo "aviação". Quando em 2012 saiu a Teneré, passei a acreditar que no próximo modelo da fazer isso seria feito, e foi. Modificação simples, mas que deixa o desenho do tanque muito mais agradável, e de mais fácil manuseio no abastecimento.
O painel digital, particularmente não me agrada, gosto do conta-giros analógico, mas é uma tendência no mercado, praticamente todas as marcas estão adotando o padrão 100% digital, por ser de produção mais barata (basta verificar o preço de um painel LCD monocromático em alguma loja chinesa), mais fácil de adaptar em modelos diferentes, que neste caso também é usado na Teneré e Lander 250, e ainda tem muita gente que prefere painéis assim.
Demais modificações, apenas nos plásticos como a aleta do tanque e a lateral do farol, o motor pintado de preto já existia no modelo blueflex. E a teimosia Yamaha continua, em não ouvir seus clientes e ainda usar a cor cinza/prata para pintar detalhes como o protetor do escapamento, a alça do garupa, suspensão dianteira e carenagem lateral.
No geral, a moto foi lançada bem dentro das minhas expectativas, realmente eu não esperava grandes modificações neste modelo, mas sendo bem sincero, já passou da hora das motos deste segmento virem com refrigeração a água, se apenas isso fosse acrescido nesta moto, seria um grande avanço. Com as modificações apresentadas, ela apenas ficou no mercado como mais do mesmo, não acredito que mudanças tão insignificantes possam atrair novos compradores, e cada ano mais, torna-se mais cansado e obsoleto este projeto, afinal já são 10 anos sem modificação de quadro, motor, freios e suspensões.
Imagens retiradas de: G1 - Motos e: Revista 2 Rodas
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